O primeiro sinal enviado pela sonda, indicando que seus painéis solares haviam sido abertos corretamente, chegou ao centro de controle da NASA às 20:53:33 hs, no horário de Brasília.
Havia uma tensão acima do normal entre cientistas e engenheiros responsáveis pela missão porque menos da metade das missões projetadas para pousar em Marte tiveram sucesso até hoje.
Laboratório espacial
A sonda espacial Fênix é um verdadeiro laboratório espacial. Ela coletará amostras do solo marciano, que serão colocadas sob dois tipos de microscópios e analisadas à distância pelos cientistas.
Já acostumados com as tradicionais imagens das paisagens marcianas, esta será a primeira vez que os cientistas poderão observar a composição das rochas, do solo e até da poeira marcianas em imagens microscópicas.
Imagens e análises químicas
Os grãos do solo e do subsolo marciano serão capturados por um braço robótico, equipado com uma espécie de furadeira, capaz também de coletar amostras. O braço robótico colocará as amostras coletadas sobre placas de silício, de onde elas serão analisadas por um microscópio óptico e por um microscópio de força atômica.
Com isto, além das imagens de maior resolução que já se obteve de outro planeta, os cientistas contarão também com análises químicas das amostras.
Vida em Marte
Além de obter informações sobre o clima polar de Marte e sobre a interação entre sua atmosfera e sua superfície, espera-se que a Fênix possa dar informações suficientes para se concluir se Marte já teve algum tipo de vida no passado.
A missão da sonda Phoenix está prevista para durar três meses, que poderão facilmente ser estendidos para cinco. Depois disso, prevê-se que o outono marciano impeça a chegada de luz do Sol suficiente para que seus painéis solares gerem energia suficiente para seu funcionamento.




















Hodge 301, o algomerado estelar em baixo à direita na imagem, está localizado no interior da conhecida Nebulosa da Tarântula, na Grande Nuvem de Magalhães. Este aglomerado de estrelas muito brilhantes e com massas extremamente elevadas, não é o algomerado mais brilhante ou com maior número de estrelas no seio desta nebulosa, mas é de longe o mais velho. Muitas das estrelas de Hodge 301 já explodiram como supernovas, tendo enviado grandes quantidades de material para a sua vizinhança, a velocidades de cerca de 350 km/s. Este material ejectado a alta velocidade mergulha na nebulosa da Tarântula, comprimindo o gás em múltiplas camadas e filamentos, visíveis em cima e à esquerda da imagem. Igualmente visíveis perto do centro da imagem, pequenos glóbulos densos e colunas de gás e poeira interestelar, nos quais novas estrelas se encontram em formação, são progressivamente vaporizados pelo intenso vento estelar devido ao fortíssimo campo de radiação aí existente.
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